quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Santa Cruz do Não Sei

O Grupo Arkhétypos de Teatro iniciou seu trabalho em março de 2010. A proposta trazida pelo coordenador do grupo, o Prof. Dr. Robson Haderchpek, consistia em pesquisar as "Histórias de Pescador" e o universo simbólico inerente a este contexto. Começou assim uma pesquisa que contou com a parceria dos moradores da Vila de Ponta Negra. Após seis meses de pesquisa de campo, o grupo fechou-se em laboratórios a fim trazer para o corpo, e posteriormente para cena, todo o estudo acerca do tema. O resultado final foi o espetáculo “Santa Cruz do Não Sei” que estreou em uma curta temporada em junho de 2011 e continua se apresentando na região.


Sinopse:

Em uma Vila de nome Santa Cruz do Não Sei moradores se encontram para dividirem suas histórias. Um espaço lúdico-imaginário onde o tempo parece não ter pressa... Um tempo que vai e volta sem direção, levando consigo desejos, amores, esperanças e cantos de dor...
Numa noite iluminada a lua beija o mar e uma onda gigante decide parir a Vila. Segredos, contos e canções que se cruzam nas teias da rede dos pescadores.
O imenso mar encanta seus peixes e os moradores da Vila mergulham fundo em busca das suas respostas. Um limiar entre o simbólico e o real, entre o lúdico e o fantástico, o lugar certo para se deleitar com as fantásticas histórias de pescador.


Release:

O espetáculo retrata um universo arquetípico, que faz emergir histórias, canções e símbolos que se espelham na cultura popular a fim de resgatar as relações ritualísticas presentes nas festas, brincadeiras e tradições brasileiras. Uma dramaturgia de situações que se torna viva e pulsante diante do espectador.
Oito atores e um tema unindo seus destinos: as histórias do mar, dos pescadores e de suas famílias... Velhos, mulheres, crianças... Arquétipos do nosso inconsciente coletivo que ganham corpo e nos puxam pela mão a fim de entrarmos num jogo de fantasia e realidade, de dor, de tristeza, de alegrias e de sonhos.
Tal como as redes são lançadas pelos pescadores, o espetáculo lança suas histórias, cruzando-as com o imaginário do espectador. A maré está cheia tal como a lua no céu... Agora, só resta saber se as redes virão repletas de peixe e se a festa vai perdurar até o amanhecer...































"A onda veio como uma benção, um presente do reino dos céus e das águas, e beijou a Vila, se debruçando num abraço molhado e sublime sob aquelas vidas, casas, cotidianos...”
(trecho do espetáculo)

     

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